domingo, 15 de janeiro de 2012

De onde vem a palavra nerd?


Por Artur Louback Lopes
Nerd é uma gíria e, como a maioria das gírias, é difícil dizer quem a inventou. Há várias teorias. A mais comum é que a palavra foi lançada pelo escritor americano Theodore Seuss Geisel (Dr. Seuss), que criou livros infantis clássicos como If I Ran the Zoo ("Se Eu Dirigisse o Zoológico"), de 1950, no qual apresenta um personagem meio esquisitão chamado justamente Nerd. Em 1951, a revista Newsweek publicou uma matéria sobre os costumes dos jovens na cidade de Detroit, na qual dizia que os jovens "quadrados" (conservadores) estavam sendo chamado de nerds. Se os dois fatos têm alguma relação, é difícil de dizer, mas, ao que parece, a palavra não se popularizou ainda nos anos 50. "Quando eu era jovem, em Nova York, as pessoas que gostavam muito de estudar eram chamadas de egg heads (cabeças de ovo)", diz o lingüista John Robert Schmitz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), hoje com 70 anos, que cogita outra origem para a palavra. "Existe no idioma inglês a gíria nurt, que designa pessoas loucas. Nurt pode ter originado a palavra nurd, usada com o mesmo sentido de nerd", diz Schmitz. Há ainda os que defendam que N.E.R.D era a sigla que funcionários da companhia canadense de telecomunicações Northern Electric Research and Development (ou Nortel) levavam no bolso da camisa. No Brasil, o termo se popularizou com o filme a Vingança dos Nerds, de 1984, no qual um grupo de CDFs decide peitar os jovens mais populares da faculdade.

PROVA DOS TRÊS FILTROS


sábado, 7 de janeiro de 2012

FILOSOFIA DE HOLMES (Sherlock)

"Há algumas árvores ... que crescem normalmente até certo ponto e, depois, apresentam anomalia. O mesmo acontece com as criaturas. Assim é o indivíduo, representa, em seu desenvolvimento, toda procissão de antepassados, e a inclinação para o bem ou para o mal significa alguma influência que vem de seu "pedigree". Esta pessoa torna-se assim o resumo da história da família".




segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Pessoas disléxicas não só leem, mas percebem os sons de maneira diferente

Por Natasha Romanzoti



Pessoas com dislexia às vezes veem as palavras e letras embaralhadas, o que torna a leitura uma tarefa difícil. Agora, um novo estudo mostra que a dislexia não é apenas uma “perturbação visual”. Também parece ser um problema da forma como o cérebro interpreta os sons, especialmente o discurso.
Pesquisadores franceses mapearam a atividade cerebral de 23 pessoas com dislexia e 21 pessoas sem o transtorno, conforme elas ouviam um ruído branco.
A fim de compreender as informações na fala, o cérebro precisa ser capaz de sincronizar com a mesma frequência dos sons que ouve. A sincronização das ondas cerebrais com os sons é chamada de arrastamento.
Quando o cérebro está devidamente sincronizado com um som, ele pode corretamente separar e interpretar o sinal, quase como se quebrasse um código.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas sem dislexia não tinham problemas em ajustar seus cérebros para as mesmas frequências que ouviram no ruído branco. Pessoas com dislexia, por outro lado, não conseguiam fazer o mesmo. Seus cérebros tinham problemas de sincronização com sons na faixa de cerca de 30 hertz, uma frequência que é importante para a compreensão e decodificação da fala.
O cérebro disléxico também parece ser hipersensível a sons de alta frequência. Este processamento de som interrompido pode ajudar a explicar por que as pessoas com dislexia têm dificuldade em lembrar e processar palavras e discursos.
“Isso sugere que um problema no córtex auditivo, no lado esquerdo do cérebro, é o que torna difícil para os disléxicos perceberem a fala”, diz o cientistas Ken Pugh. “Isso, por sua vez, pode dificultar a construção de uma compreensão dos sons da fala, necessária para aprender a ler”, explica.


Fonte: http://hypescience.com/pessoas-dislexicas-nao-so-leem-mas-percebem-os-sons-de-maneira-diferente/