segunda-feira, 25 de abril de 2011

Existe cura para espinhas?


Muitas pessoas sofrem com as indesejáveis espinhas. Os adolescentes, faixa etária mais atingida por esta doença de pele, apelam, muitas vezes, até para simpatias para se verem livres delas. Para alguns, o problema parece não ter solução. Passa creme aqui, secativo ali, mas a danada da espinha sempre aparece. Mas mesmo quem tem pele de pêssego quando jovem pode ter acne após certa idade.
Segundo a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Ana Paula Gomes Meski, existe sim cura para as espinhas. A acne ocorre quando as glândulas produtoras de óleo da pele ficam inflamadas ou infectadas por alguma bactéria. Para a doença de grau mais leve, ela recomenda cremes para controle de oleosidade, limpeza de pele e outros tratamentos à base de antibióticos que devem ser receitados por um médico.
Para o último grau da acne, mais grave e difícil de solucionar, ela diz que o indicado é um medicamento (o qual pede para que o nome não seja citado para não induzir à automedicação) que reduz 70% das espinhas e após vários ciclos de uso chega-se a um resultado bastante satisfatório. "No entanto, essa substância causa uma série de efeitos colaterais e só deve ser indicada quando outros tratamentos não forem eficazes", alerta a médica.
Questionada se o aparecimento de espinhas pode estar relacionado ao consumo de alimentos gordurosos, Dr. Ana Paula afirma que não é comprovado cientificamente que a ingestão destes alimentos provoque a acne. Mas, segundo ela, estudos recentes começam a identificar a interferência não só da gordura como também do carboidrato na produção das espinhas.
Aquela história de que um cravo mal tirado pode virar uma espinha também é fato. De acordo com a dermatologista, o cravo, tecnicamente chamado de comedão, aparece quando há excesso de células mortas e sebo nos poros, que ficam entupidos. Em contato com bactérias, que podem estar presentes em nossas unhas ao tentar retirá-lo, o cravo inflama e vira uma espinha.
Ela lembra ainda que algumas mulheres podem apresentar problemas de pele acneica mesmo depois da adolescência. A chamada "acne da mulher adulta" está relacionada, na maioria dos casos, a alterações hormonais.
Os cinco graus da acne são: 

Grau I: presença de comedões abertos (cravo preto) e/ou fechados (cravo branco)
Grau II: presença de comedões abertos e/ou fechados e pústulas (lesões inflamadas)
Grau III: presença de comedões abertos e/ou fechados, pústulas e nódulos inflamatórios
Grau IV: também chamada de conglobata, além das características acima, apresenta cicatrizes queloidianas (gomos altos e endurecidos)
Grau V: acne conglobata(abscessos interconectados e cicatrizes irregulares)


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