Ao ver as folhas carregadas pelo vento
Na dança de outono.
As lembranças emergiram do passado.
Um suspiro ofegante rompeu-se,
E o olhar distante denotou sua saudade.
Enquanto fitava uma folha sendo levada pelo vento,
Sua alma se deixava nortear pela memória.
O que terá rememorado?
Que imagens do passado fizeram-na parar no tempo?
Que história terá revivido enquanto a folha caia?
Quando a folha finalmente pousou no chão
As imagens do passado se dissiparam no ruído urbano,
Ruído cotidiano que a fez voltar ao presente.
E o presente a fez ir embora,
Tão misteriosa e intrigante,
Quanto seu olhar distraído.
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